quarta-feira, 21 de março de 2012

193 países comemoram hoje o dia Internacional da Síndrome de Down



                               Crédito: guille roMa em Flickr



Há 6 anos o Brasil comemora o dia 21 de março como o dia da Síndrome de Down e, desde o fim do ano passado, após uma assembléia geral da ONU, outros 192 países colocaram a data em seu calendário oficial.
Essa iniciativa busca possibilitar que o tema seja tratado de uma forma aberta e sem preconceitos, para que diversas pessoas possam falar de suas vidas mais abertamente. Segundo dados estatísticos do IBGE, no Brasil o número de pessoas com a síndrome supera os 300 mil habitantes.
Nessas pessoas, a Síndrome ocorreu devido a uma alteração genética onde há a presença de um cromossomo a mais, o par 21. A incidência de casos é maior em casos de gravidez de mulheres mais velhas, acima dos 40 anos.
No passado, essa alteração era percebida como uma anomalia e as pessoas eram tratadas de forma preconceituosa, e os portadores eram excluídos da sociedade. Muitos morriam precocemente, sem auxílio ou cuidados.
Isso mudou com o passar dos anos e, atualmente, segundo os dados divulgados pela Santa Casa de São Paulo, em matéria publicada pelo Jornal do Brasil, a expectativa de vida já aumentou em 15 anos.
Essa visível melhora na percepção dos portadores em relação ao ambiente se deve graças às iniciativas de discussão abertas do tema, e de conscientização da população. Nas datas comemorativas, como hoje, são realizadas diversas atividades para tratar do tema no país.
Em São Paulo, a Abadis (Associação Brasileira de Assistência e Desenvolvimento Social) apresentou uma palestra para tratar da interação entre crianças com down e as que não possuem a síndrome. O evento que ocorreu às 10h não foi o único do dia.
Além da palestra, também ocorrerá uma gincana para crianças. A intenção, segundo a entidade, é que o público se aproxime dessa realidade.

As pessoas com Síndrome de Down são aptas a desenvolver qualquer atividade e tem o direito a frequentar a escola como qualquer outro cidadão. Infelizmente, ainda hoje as pessoas precisam brigar por esse direito. Fica a pergunta, até quando?

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