Crédito: zeathiel
A campanha de vacinação contra a gripe, do Ministério da Saúde, que começou no dia 5 e vai até o dia 25 de maio, tem como objetivo imunizar gestantes, pessoas com 60 anos ou mais, crianças entre 6 meses e 2 anos, população indígena e profissionais da saúde.
Com ação trivalente, a vacina protege contra os tipos A-H1N1, A-H3N2 e o B, que têm maior circulação no hemisfério sul no momento. Segundo Ricardo Cunha, gerente de vacinas do Delboni, os grupos mais vulneráveis às complicações causadas pela gripe são os pacientes com problemas cardíacos e pulmonares, além de gestantes.
Os principais sintomas da doença são febre alta, fraqueza, cefaléia e dor no corpo, além de congestão do sistema respiratório. "A gripe já é desconfortável o suficiente para justificar a vacinação e, se não bastasse esse argumento, pode ainda evoluir para pneumonia com consequências mais graves."
O Ministério da Saúde orienta a procura por postos de vacinação com antecedência. A detecção de anticorpos protetores se dá, em média, entre duas a três semanas após a vacinação.
Segundo Cunha, mesmo quem foi imunizado na última campanha deve repetir a vacina nesse ano. Isso porque, de acordo com o médico, os níveis de anticorpos protetores, desencadeados pela vacina, tendem a reduzir gradualmente com o tempo, fazendo com que mesmo pessoas que responderam adequadamente à vacina venham a perder essa imunidades após um ano.
A reação adversa mais comum, que atinge cerca de 10% dos vacinados, é a dor no local da aplicação, que pode surgir algumas horas após a aplicação, desaparecendo 72h depois.
Além das vacinas nos postos de saúde, alguns laboratórios particulares realizam o serviço. A vacina é indicada para todas as pessoas com mais de 6 meses de idade, não devendo ser realizada apenas por quem apresenta alergia comprovada à proteína do ovo.
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